Mostre ao grupo as duas ilustrações e pergunte em qual situação eles gostariam de estar e qual personagem gostariam de ser. Converse, investigue e explore cada escolha.
Conte a história de cada uma delas. Na primeira situação, use a sua imaginação, leve reportagens de jornais ou revistas sobre riqueza, necessário e supérfluo, a vida de celebridades, valores do mundo, modismos que incorporamos, desejos e frustrações, metas que concentramos para nossas vidas.
Conte a história de cada uma delas. Na primeira situação, use a sua imaginação, leve reportagens de jornais ou revistas sobre riqueza, necessário e supérfluo, a vida de celebridades, valores do mundo, modismos que incorporamos, desejos e frustrações, metas que concentramos para nossas vidas.
A segunda situação é a clássica passagem da lavagem dos pés feita por Jesus em seus discípulos.
Estavam todos na última ceia. Dali a poucas horas, Jesus deixaria a Terra e retornaria aos páramos celestiais. Em plena despedida, Jesus não se preocupa em ser honrado e reverenciado. Nas frases introdutórias, pela repetição do verbo saber, percebemos que Jesus tinha ciência do projeto que se realizaria e do seu retorno ao Pai.
Pergunte ao grupo o que pensam desta situação. Como eles se sentiriam se tivessem seus pés lavados cada vez que chegassem à aula. E se tivessem que lavar os pés de alguém? Descubra que sentimentos vem à tona: humilhação, alegria, desdém, desprezo, satisfação, sensação de união.
O ato de lavar os pés era muito utilizado na Palestina desde antes de Jesus. Era um trabalho humilde, feito por escravos, que lavavam os pés de seus patrões e de seus convidados, quando entravam nas casas. Jesus já havia valorizado este gesto através da mulher que lavou e enxugou os seus pés na casa de um fariseu. Quando chega a hora de nos educar, sempre é através de suas próprias atitudes, onde Jesus demonstra fazendo ao contrário: Jesus lava, ele mesmo, os pés daqueles homens. Não manda fazer. Despindo-se de sua condição de mestre, dá de si mesmo e deixa o exemplo de conduta daqueles que querem ser seus seguidores. Este serviço estabelece uma relação entre quem lava e quem é lavado: aceitação, acolhida, humildade, despojamento, entrega. Amor, serviço e união se tornam uma coisa só.
E nós? como agiríamos, se fosse a nossa despedida? Imagine uma situação de mudança de escola, de cidade. Gostaríamos de ser lembrado com uma festa, homenagens e discursos ou mostraríamos a cada pessoa a importância dela no tempo que passamos juntas?
Pedro não entendeu, num primeiro momento, o que estava acontecendo. Sem olhos de ver, o que ele percebia era seu mestre de joelhos, lavando os pés de um bando de marmanjos brutos e sujos.
Assim acontece até hoje, nas hierarquias estipuladas em nossas relações familiares, escolares, profissionais, onde uns mandam e outros obedecem, senhor é senhor, pai diz e filho obedece, professor fala e aluno abaixa a cabeça, não existindo coerência e flexibilidade nos diálogos.
Mais do que o simbolismo desta ação, ela reflete o que Jesus é, facilitando a compreensão da vida, da mensagem e objetivos de sua missão. Também revela a necessidade de mudança de mentalidade em nós, sinalizando quem deve prestar o serviço. Exercer o poder implica em servir, estar à disposição, transformando nossas ações em atos de serviço amoroso e desinteressado para todos indistintamente.
Estavam todos na última ceia. Dali a poucas horas, Jesus deixaria a Terra e retornaria aos páramos celestiais. Em plena despedida, Jesus não se preocupa em ser honrado e reverenciado. Nas frases introdutórias, pela repetição do verbo saber, percebemos que Jesus tinha ciência do projeto que se realizaria e do seu retorno ao Pai.
Pergunte ao grupo o que pensam desta situação. Como eles se sentiriam se tivessem seus pés lavados cada vez que chegassem à aula. E se tivessem que lavar os pés de alguém? Descubra que sentimentos vem à tona: humilhação, alegria, desdém, desprezo, satisfação, sensação de união.
O ato de lavar os pés era muito utilizado na Palestina desde antes de Jesus. Era um trabalho humilde, feito por escravos, que lavavam os pés de seus patrões e de seus convidados, quando entravam nas casas. Jesus já havia valorizado este gesto através da mulher que lavou e enxugou os seus pés na casa de um fariseu. Quando chega a hora de nos educar, sempre é através de suas próprias atitudes, onde Jesus demonstra fazendo ao contrário: Jesus lava, ele mesmo, os pés daqueles homens. Não manda fazer. Despindo-se de sua condição de mestre, dá de si mesmo e deixa o exemplo de conduta daqueles que querem ser seus seguidores. Este serviço estabelece uma relação entre quem lava e quem é lavado: aceitação, acolhida, humildade, despojamento, entrega. Amor, serviço e união se tornam uma coisa só.
E nós? como agiríamos, se fosse a nossa despedida? Imagine uma situação de mudança de escola, de cidade. Gostaríamos de ser lembrado com uma festa, homenagens e discursos ou mostraríamos a cada pessoa a importância dela no tempo que passamos juntas?
Pedro não entendeu, num primeiro momento, o que estava acontecendo. Sem olhos de ver, o que ele percebia era seu mestre de joelhos, lavando os pés de um bando de marmanjos brutos e sujos.
Assim acontece até hoje, nas hierarquias estipuladas em nossas relações familiares, escolares, profissionais, onde uns mandam e outros obedecem, senhor é senhor, pai diz e filho obedece, professor fala e aluno abaixa a cabeça, não existindo coerência e flexibilidade nos diálogos.
Mais do que o simbolismo desta ação, ela reflete o que Jesus é, facilitando a compreensão da vida, da mensagem e objetivos de sua missão. Também revela a necessidade de mudança de mentalidade em nós, sinalizando quem deve prestar o serviço. Exercer o poder implica em servir, estar à disposição, transformando nossas ações em atos de serviço amoroso e desinteressado para todos indistintamente.