terça-feira, 27 de novembro de 2007
Força de Vontade
MATERIAL: papel e lápis
COMO APLICAR: peça ao grupo que eles pensem por um tempo e elaborem uma lista de pelo menos 6 coisas que devem ser trabalhadas neles próprios. Coisas que os incomodam ou que eles já perceberam que devem ser modificadas. Peça que escrevam uma embaixo da outra. Faça uma lista você também, para ajudá-los com exemplos: egoísta, invejoso, ingrato, desobediente, vaidoso, covarde, rude, maldoso, impaciente, mal-educado, pessimista, ansioso, teimoso. Cada um escreverá no seu papel e não há necessidade de se expor ao grupo. Peça agora que eles escrevam, novamente uma embaixo da outra, ao lado da lista de coisas a serem trabalhadas, como se fosse uma segunda coluna, os seguintes termos:
empurrando
me esforçando
com disposição
de má vontade
com indiferença
dando o melhor que posso
Depois que as duas colunas estão escritas, oriente o grupo a ligar com uma linha as palavras de uma coluna 'a outra, de acordo com o tipo de empenho aplicado, respondendo a pergunta: "Como eu ajo em relação a isso?"
Conversem agora sobre força de vontade e as dificuldades que eles encontram ou não para trabalharem 'aquilo que listaram. Faça com que percebam se existe esforço ou não para as mudanças, onde o exemplo de um será o motivador para o outro, da mesma forma que o desinteresse será um alerta a busca por melhorias.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Eu Quero, Eu Posso, Eu Devo
MATERIAL: quadro-negro e giz
COMO APLICAR: peça que todos pensem algo ou alguma coisa com que possam completar a frase: "EU QUERO ...!" Deixar que falem 'a vontade enquanto você vai anotando no quadro para todos lerem. Depois marque ou agrupe aqueles ítens que são semelhantes. O quadro ficará dividido de duas formas: desejos materiais e não-materiais. Faça uma análise com o grupo sobre o resultado, sobre o que é mais importante para o grupo refletido em suas respostas. É importante, neste ponto, não desvalorizar o desejo por conquistas materiais, mas mostrar que outras coisas são tão ou mais importantes; não é abrir mão de tudo, mas olhar com olhos de espíritos imortais. Peça que o grupo traga exemplos e experiências vividas em busca do "EU QUERO". Investigue com eles que critérios foram usados, se houve bom senso ou ansiedade nas atitudes.
Coloque com eles as perguntas: Eu Quero, Eu Posso, Eu Devo?, alternando de acordo com a situação:
- eu posso, eu quero e eu não devo, então porque ainda quero?
- eu posso, eu não quero e eu devo, então porque não faço?
- que sentimento me estimula ao querer algo ? é necessidade? vaidade? é prazer?
- o que me leva a comprar um tênis de R$90,00 se não preciso dele? se eu tenho o dinheiro e gasto, qual é o meu motivador? se eu não tenho o dinheiro e me endivido, qual é o meu motivador?
- o sofrimento que experimento ao não ter é por algo supérfluo ou necessário?
(baseado em palestra de Márlio Lamha, Grupo Rita de Cássia)
sábado, 24 de novembro de 2007
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém (3)
Pontos de ônibus oferecem livros: concebido pelo baiano Luiz Amorim, açougueiro de profissão, nasceu há dois meses e meio um projeto engenhoso, barato e de alto retorno do público. A 10 km da inativa biblioteca de Brasília, a Parada Cultural é uma biblioteca pública montada em pontos de ônibus, de onde qualquer um, passageiro ou não, pode retirar livros de graça. Durante o dia um funcionário registra as retiradas; não há prazo para devolução, cobrança, nem multas. Com o sucesso da matriz, minibibliotecas foram instaladas em outros quatro pontos de ônibus. " Minha inspiração é a literatura" diz, "se você lê grandes pensadores é levado a refletir: qua ação posso fazer para viver numa sociedade melhor?" A biblioteca tem 10.000 livros 'a disposição, até hoje foram emprestados 4.ooo. "As pessoas estão mais preocupadas com a xícara, mas não se lembram de que o mais importante é o café." finaliza.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Prece
Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.
A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra; a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros deste rei poderoso; e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios deste reino, para indicar o caminho para o Céu. Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu 'a mata e avisou que o Todo-Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia 'as petições.
Decorrido muito tempo, lenhadores chegaram e reduziram a troncos as árvores, as arrastaram para fora da floresta, e mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade.
Mas, que surpresa!... Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho para a alimentação de carneiros; a segunda foi adquirida por um pescador e construi um barco; e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela para malfeitores.
As árvores, separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas 'as ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham. As outras plantas da floresta, contudo, tinham perdido a fé no valor da oração, quando, decorridos muitos anos vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas.
A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo; a segunda, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus ensinamentos; e a terceira, convertida apressadamente em uma cruz em Jerusalém, seguira com Ele para o monte e, ali, ereta e valorosa, sustentara o Mestre, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial.Todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humildade para esperar e compreender as respostas de Deus.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Reencarnação
MATERIAL: a ilustração deste texto
COMO APLICAR: a gangorra na ilustração representa as diferentes encarnações de um mesmo espírito. Quando Ana está no alto está representando sua última encarnação, o ontem. Seus valores são materiais, sua imagem é mais importante de qualquer outro valor de seu caráter, o egoísmo e o orgulho comandam seus sentimentos, sua palavra de ordem é ter.
O tempo passa, as avaliações são feitas durante o período em que ela aguarda uma nova oportunidade de reencarnar.
Quando a gangorra está embaixo representa a presente encarnação de Ana. Ela experimenta viver em uma comunidade carente, seus recursos financeiros são poucos, o tempo todo está inquieta e se questiona porque ela passa por sérias privações.
Depois de imprimir, faça uma sobreposição das imagens para montar a gangorra.
A segunda gangorra representa uma nova interpretação da oportunidade de encarnação da Ana. Ao invés de se lamentar, Ana agora trabalha o seu momento, vivendo dentro de sua realidade e de seus limites reais. Não se sente diminuída, pois explora suas potencialidades e busca resultados através delas. Sente prazer em ser útil. Trabalha bem o seu crescimento sem deixar de se preocupar e investir nos outros. Busca e dá apoio a família e amigos. Sua palavra de ordem é ser.
Quando a gangorra faz um novo movimento, o que Ana tem é a certeza de encontrar o Reino de Deus pela confiança no Pai e a certeza da Lei de Progresso que se aplica com justiça e bondade.
assistencialismo voluntário
trabalho com a comunidade
Depois de imprimir, faça uma sobreposição das imagens para montar a gangorra.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém (2)
O sargento Luiz Carlos Pereira foi designado para comandar a base de policiamento comunitário da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde uma das reclamações era sobre a situação deplorável da praça Oscar da Silva. "Estava suja, cheia de lixo e servia de ponto de tráfico de drogas." Comandou, então, um mutirão de limpeza. Mas só a limpeza não bastava. Precisava ocupar para sempre o espaço. O que o inspirou foram as lembranças da infância, mas sobretudo, as lições que aprendeu sobre segurança. "Só é possível resolver a violência com a confiança da comunidade." Por isso ele forrou as paredes do posto de segurança com fotos antigas do bairro para dar um ar de acolhimento. Pediu emprestado um projetor e caixas de som; a escola pública cedeu as cadeiras. No lugar do telão, usou a parte de trás da placa de um anúncio. Uma locadora cedia os filmes. "Era tudo improvisado, mas funcionava." Montou um cinema ao ar livre. Formado como professor de biologia, nos horários vagos dá aulas voluntáriamente. As experiências comunitárias renderam-lhe um prêmio do Instituto Sou da Paz. Quando ele iniciou o policiamento na área, a média de roubos de carro era de 40 por mês, agora está em seis.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém (1)
MATERIAL: histórias reais e o texto abaixo
COMO APLICAR: crie uma situação na sala que você precise de voluntários e veja como se comportam. Converse com sua turma sobre situações que eles já passaram e se omitiram, discuta fatos relevantes que precisavam de iniciativas e outros nem tanto, argumente sobre fatos de nossa sociedade em que esperamos que a autoridade resolva, iniciativas em casa ou na escola que esperamos que sejam percebidas e realizadas por outros. Leia ou distribua cópias do texto:
Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria. QUALQUER UM poderia ter feito, mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO. ALGUÉM pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
Lembrando de Jesus ao ser questionado pelo jovem rico, que era bom, respeitava seus pais, tratava bem seus empregados e, por isso, já tinha direito ao Reino de Deus. A resposta de Jesus é simples, mas poucos a entendem: "Algo ainda te falta." Faltava-lhe auto-realização, ser bom sem nada esperar em retribuição, ser incondicionalmente bom sem esperar recompensas. Isso é o que Jesus chama de querer ser perfeito.
Todos somos capazes de fazer algo a mais. Falta-nos a vontade, que pode ser acionada por uma conversa, a companhia para se realizar algo, um primeiro movimento.
Uma história real:
Nascida em Teerã, Nazanim Asfhim-Jam radicou-se no Canadá, onde a família se refugiou, é Cadete da Força Aérea, fez faculdade de relações internacionais e de ciências políticas, especializou-se em Paris e abriu uma ONG para ajudar crianças e jovens que vivem no corredor da morte iraniano, a "Stop Children Executions" (www.stopchildrenexecutions.com) , que já conseguiu uma libertação. "Percebi que as pessoas dão mais atenção ao que dizem estrelas do esporte e celebridades. Foi então que entrei nos concursos, ganhei o Miss Canadá e fiquei em segundo lugar no Miss Mundo. Com isso, pude viajar e falar sobre os problemas sociais. Muitas pessoas começaram a escutar o que dizia." Não se distraiu com sua beleza, mas usou-a para chegar no seu principal objetivo: salvar vidas.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Como agir quando alguém está bravo com você
USE O BOM SENSO: Pense o quão importante é o relacionamento entre vocês, e qual é a questão e as emoções que estão envolvidas. Use estes fatores para avaliar a situação.
PERCEBA QUE A OUTRA PESSOA PODE NÃO ESTAR AGINDO OU FALANDO RACIONALMENTE: Quando as pessoas estão bravas, elas geralmente dizem e fazem coisas que não pretendiam. Ouça a outra pessoa, mas não se envolva em uma guerra de insultos. Lembre-se, ataque o problema, e não a pessoa!
FAÇA COM QUE A OUTRA PESSOA SAIBA QUE VOCÊ SE PREOCUPA: Garanta à pessoa que o problema é importante para você e que você quer resolvê-lo. Pergunte à pessoa quando seria um bom momento para conversar.
ESCOLHA UM BOM LUGAR PARA CONVERSAR: Um lugar privado, silencioso e aberto é o melhor lugar para se conversar com alguém que está bravo. Evite espaços fechados e situações onde há muitas pessoas.
OBSERVE A LINGUAGEM CORPORAL DA PESSOA: Se você acha que está em perigo, esteja preparado para ir embora rapidamente. Contudo, não corra, a não ser que a situação seja uma ameaça a sua vida.
OBSERVE A SUA PRÓPRIA LINGUAGEM CORPORAL: Esteja certo de que você não está dando sinais ameaçadores à outra pessoa. Não fique muito perto.
ESTEJA CONSCIENTE DO SEU TOM DE VOZ: Fale com uma voz macia e calma. Use palavras que confortam.
TRATE OS OUTROS COMO VOCÊ GOSTARIA DE SER TRATADO: Não seja arrogante ou condescendente. Sua atitude é um dos fatores mais importantes para resolver o conflito com sucesso.
COMPROMETA-SE A RESOLVER A QUESTÃO DE FORMA JUSTA E APROPRIADA: Largar mão de tudo é tentador (e, nós devemos confessar, que algumas vezes é até apropriado), porém, é mais eficiente trabalhar com o problema até que ele seja resolvido.
Sintonia
MATERIAL: situações vividas pelas próprias crianças e os desenhos deste texto; se a sua turma for de adolescentes, você pode recortar figuras de revistas com diferentes expressões.
COMO APLICAR: coloque as figuras em exposição e peça que as crianças repitam as expressões e digam como se sentiram. Faça com que elas lembrem situações por que passaram e como reagiram.
Quando demonstraram raiva, o que sentiram? a sensação é boa ou ruim? como isto se refletiu no corpo? se sentiram pesados, com dor de cabeça, inquietos?
Quando demonstraram alegria, o que sentiram? a sensação é boa ou ruim? como isto se refletiu no corpo? leveza, bem estar, pacificação? FELICIDADE, RISPIDEZ, TOLERÂNCIA, AMOR, ÓDIO, ASPEREZA, ALEGRIA, PAZ, PESSIMISMO, COMPREENSÃO, MALDADE, VIOLÊNCIA, HARMONIA, INTOLERÂNCIA, TRANQUILIDADE, INQUIETAÇÃO, BONDADE, RAIVA, COMPAIXÃO: com quais destes sentimentos queremos conviver?
DIFERENTES ESTILOS PARA LIDAR COM CONFLITOS:
- FUGA: "Deixe-me em paz!" - "Não é minha culpa". Se você é envolvido em um conflito, você disfarça, olha em outra direção, sai da sala, muda de assunto, deixa pra mais tarde, ou até nega que haja qualquer problema. Bem, você nunca vai entrar em uma briga, entretanto, você também não resolve os seus conflitos e problemas.
- AGRESSIVIDADE: "Ou o meu jeito ou nada feito, amigo!” Ganhar um conflito é mais importante para você do que resolver o problema. Você tende a acusar e culpar o outro. Você pode gritar, empurrar ou até bater. Tudo para ter o que quer. Você sempre fala e toma uma posição forte, porém a sua insensibilidade aos outros pode estragar relacionamentos e o problema pode aumentar e transformar-se em violência.
- ACORDO: "Eu tenho um acordo/solução para vocês!" Você não quer ser incomodado por um conflito, então você procura a solução mais rápida possível. Você tenta encontrar um acordo NO QUAL NENHUM DOS LADOS PERCA, MAS NINGUÉM SAI VENCEDOR TAMBÉM. Você é flexível e consegue encontrar pontos em comum que mantêm os dois lados mais ou menos felizes, contudo, você está mais preocupado em encerrar um conflito rapidamente, do que de forma justa.
- COLABORAÇÃO: "Vamos resolver isso juntos". Você se concentra na resolução dos problemas. Você não culpa ou acusa; ao invés disso, você escuta e reconhece os sentimentos e necessidades do outro. Diga à outra pessoa como você se sente, ofereça sugestões e idéias, e procure soluções justas. Você começa buscando pontos
OS SENTIMENTOS QUE GUARDAMOS EM NOSSOS CORAÇÕES SUSTENTAM A NOSSA ALMA
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Duas Parábolas Recontadas
Para mostrar a atualidade dos ensinos de Jesus. Por Rubem Alves Jesus sabia que as estórias são o caminho para o coração. Por isso contava parábolas. As parábolas de Jesus eram sempre feitas em torno de situações da vida naquela época. Se ele vivesse hoje suas parábolas seriam diferentes. |
sábado, 10 de novembro de 2007
História em Quadrinhos
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O Burro de Carga
No tempo que não havia automóveis, na cocheira de famoso palácio real um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias dos companheiros de cocheira.
Reparando-lhe o pelo mal tratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se famoso cavalo árabe, que se fizera detentor de vários prêmios, disse, orgulhoso:
-Triste sina a que recebeste! Não invejas minha posição nas corridas? Sou acaraciado por mãos de princesas e elogiado pela palavras dos reis!
-Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa - como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça?
Nisto, admirável jumento espanhol acentuou sem piedade: -Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É animal desonrado, fraco, inútil...Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas se me constrangem, recuso-me 'a obediência, pinoteio e sou capaz de matar.
As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças.
-Preciso de animal para serviço de grande responsabilidade - informou o monarca - animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança.
-Que tal o árabe, majestade? - o empregado perguntou
-Não, não- falou o soberano - é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância.
-Não quer o potro inglês?
-De modo algum. É muito irriquieto e não vai além das extravagâncias da caça.
-Não deseja o húngaro?
-Não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas pastor de rebanho.
-O jumento serviria?
-De maneira nenhuma. É manhoso e não merece confiança.
Decorridos alguns instantes de silêncio, o monarca perguntou:
-Onde está o meu burro de carga?
O chefe das cocheiras indicou-o entre os demais. O próprio rei puxou-o carinhosamente, mandou equipá-lo e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem.
Irmãos na Criação
MATERIAL: recortes de figuras de animais
COMO APLICAR: inicie sua aula conversando sobre os animais. Fale sobre animais domésticos e animais selvagens e o papel que eles desempenham no ambiente que vivem. Valorize as características deles. Se usam da força, explique o porquê. Se são parte de uma comunidade, como as formigas e as abelhas, demonstre a importância de cada indivíduo. Você conhece o grupo com quem trabalha, então procure animais que representem algumas personalidades. Coloque as figuras de animais dispostas em círculo. Peça que cada um escolha um animal com o qual se identifique. Lembre 'as crianças que não estaremos fazendo a comparação de ninguém com animal. Após a escolha, comentar o que cada um escolheu, ouvir o porquê da escolha e verificar se a maioria fez a comparação enfatizando as qualidades ou defeitos.
Veja na história ilustrada acima um complemento para sua aula.