terça-feira, 15 de abril de 2008

Carregar sua própria cruz


Dois animais andavam por uma estrada e cada um era responsável por uma grande carga.
Um deles vinha cansado, indignado com o peso que tinha que carregar. Suava e reclamava o tempo todo. Não aceitava seu trabalho e pensava ser um injustiçado.
O segundo animal vinha em paz consigo, cumprindo suas metas, feliz por se sentir útil.

Ao se encontrarem pelo meio do caminho, o segundo animal, observando que o companheiro estava tranquilo, pensou: " A carga deste burro deve ser fácil de levar. Vou dar um jeito de trocar a minha com a dele." E começou a reclamar, a chorar, a dizer que estava cansado, que não aguentaria dar nem mais um passo, que não era justo, quem conseguiria levar aquilo, porque logo ele, etc,etc, blá, blá, blá. O primeiro animal, compadecido com o sofrimento alheio ...


... troca de carga com o outro, satisfeito por promover alívio a tão infeliz burrico.


Após a troca, percebendo que o outro está sentindo o peso de sua carga, que este carrega por compaixão e amizade, fala todo cheio de si: " Eu não te disse? Agora aguenta! Ha!Ha! Eu estou leve e posso ir trotando!"

Neste momento, o caminho é cortado por um rio que os dois burricos começam a ultrapassar.


Sem entender o que está acontecendo, o peso das cargas se inverte novamente, embora eles não tivessem refeito a troca. O primeiro burro sente seu peso se aliviar, enquanto que o segundo passa a sentir uma carga enorme!





A carga do primeiro burro era de esponjas, que ao se molharem, tornaram-se extremamente pesadas.
A carga do segundo burro era de sal, que ao se molhar, se desfez.


A justiça de Deus atua com sabedoria e, mesmo quando tentamos burlá-las, ela encontra um jeito de chegar aos responsáveis, chamando-os 'a corrigir as consequências de suas faltas.

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