domingo, 16 de dezembro de 2007

Parâmetros

OBJETIVO: através de uma pequena lista, reconhecer sobre que parâmetros estamos nos guiando

MATERIAL: papel e lápis

COMO APLICAR: converse com o grupo sobre os parâmetros que conhecemos: os que a sociedade nos impõe (por suas leis e costumes), aqueles que escolhemos como prioritários (que atendem os nossos interesses imediatos), aqueles estabelecidos dentro de nossa família ou dentro de nossa escola (pelas regras de convivência e disciplina), os parâmetros que Jesus nos trouxe através de suas parábolas e de seus ensinamentos.
Após a conversa, distribua o papel e o lápis e coloque no quadro 10 itens para que cada um faça sua lista pessoal e perceba o que norteia seus próprios parâmetros:

3 coisas que devemos cultivar (esforço, boa-vontade, a verdade, otimismo)
3 qualidades que devemos preservar (caráter, respeito, integridade, bom senso)
3 alicerces que devemos manter de pé a todo custo (calma, serenidade, fé, esperança)
3 valores que devemos fortalecer (a justiça, o bem, a compaixão, o amor pelo outro)
3 tesouros que devemos adquirir (bons livros, bons hábitos, alegria)
3 "vampiros" que devemos expulsar (sugadores de energia) (cobiça, medo, rancor, inveja)
3 fontes inesgotáveis da qual devemos beber (renovadores de energia) (prece, trabalho, a harmonia da natureza, o estudo)
3 vilões que devemos eliminar (pessimismo, covardia, desânimo)
3 galhos que devemos podar (indisciplina, a fofoca, julgamentos)
3 coisas que devemos nutrir (amor, fé, perseverança)

Finalize, explicando ao grupo cada palavra que surgir e porquê devemos cultivá-la ou eliminá-la de nossos parâmetros. Por exemplo, bons livros trazem cultura, novos conhecimentos, aprimora minha inteligência e raciocínio e me abre novas opções de escolhas futuras. A serenidade me permite fazer escolhas mais acertadas pois não uso do impulso em minhas ações e reações. O desânimo me deixa estagnado no caminho, perdendo boas oportunidades de crescimento.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Perdão, treino de compreensão






OBJETIVO: conversar sobre o perdão

MATERIAL: você pode usar os desenhos qua acompanham o texto ou histórias reais retirados de revistas ou jornais ou da literatura espírita.


COMO APLICAR: observe uma coisa importante: o verbo perdoar é um composto de dois verbos, dar e doar. O mesmo acontece em outras línguas: forgive, pardon.
Peça ao seu grupo que relembre situações
que vivenciaram em que a compreensão e a paciência seriam bem vindos como solução, mas agimos com indiferença, contradição ou fingimos que não ligamos. Observe seus gestos, como se movimentam ao contar a história, como olham um para o outro, a postura do corpo, como cruzam os braços, o tom da voz. Nossos gestos demonstram nosso estado de espírito, onde o ódio e o rancor fazem ligações invisíveis tão profundas quanto o amor. Jesus nos traz um padrão de perdão ao contar a parábola do credor incompassivo (Mt 18, 23-35).
Nosso atraso é refletido pelos sentimentos que guardamos, então:
- devemos olhar o outro com compaixão e vibrarmos em uma boa sintonia;
- transformar os sentimentos menos nobres, como a raiva, a intolerância;
- não sabendo como agir em determinada situação, coloque-se no lugar do outro para entender como nos sentiríamos, que sentimentos afloram em nós;

- não revidar e, se possível, fazer o bem.
Peça agora que recontem suas histórias com uma nova postura. Faça a história de um ser vivenciada por outro e observe se as reações são semelhantes ou se eles são capazes de dar uma nova resposta.

Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém (4)

Mais uma história de boa-vontade e exemplo cristão: ex-alunos de programas coordenados pela ONG Junior Achievement, retornam 'as salas de aula para mostrar que a educacão pode fazer a diferença na busca por um futuro melhor. Cientes do exemplo que podem ser para os mais novos, tornaram-se voluntários em atividades que combatem a evasão escolar. O exemplo do voluntário é lembrado como um momento em que alguém o apoiou e o incentivou. Esse registro da boa experiência faz com que o jovem se torne também um voluntário. A importância dessa cadeia de ações é criar e estabelecer uma cultura de solidariedade em que a ação voluntária seja reconhecida como um diferencial. Para o universitário Adriano Ishibashi a vontade de ajudar os estudantes a perceberem a relação direta entre renda e escolaridade o faz estar quase que diariamente em sala de aula. Veja mais em www.jarj.org.br

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Individualidades


OBJETIVO: refletir sobre as nossas características, sobre os papéis que desempenhamos e como eles afetam nossas vidas; conversar sobre a nossa verdadeira essência de espírito imortal.

MATERIAL: papel e lápis

COMO APLICAR: quais os papéis mais comuns e imprescindíveis que desempenhamos no nosso dia a dia? quais as atividades circuntanciais que ora desempenhamos, ora deixamos em substituição a outras?
Solicitar que cada um escreva 5 principais papéis que desempenham nesta fase de vida que se encontram, como por exemplo, estudante, amigo(a), vizinho(a), filho(a), colega de classe, ajudante (de alguma tarefa em casa ou na escola), namorado(a), irmão(ã), primo(a), pai, mãe, babá (do irmãozinho ou de um vizinho), etc.
Levante alguns questionamentos: que sentimentos estes papéis têm em comum? o que norteia cada um destes papéis? que prioridades eles exercem em minha vida? como estas identidades refletem em minha individualidade? em algum momento fica evidente aquilo que realmente sou? existe conflito entre os diferentes papéis que atuo? exerço mais de um papel ao mesmo tempo? com qual deles me identifico mais? qual deles me aproxima de Deus? atuo da mesma forma em todos os papéis?
Pedir que pensem e descrevam uma situação para o papel que eles desempenham a maior parte do tempo.
De acordo com o momento e com o nosso empenho, atuamos com mais boa vontade ou menos determinação. Muitas vezes estacionamos ou desistimos de melhorar em nossos papéis, esquecendo que eles refletem o que somos.