segunda-feira, 26 de maio de 2008

Realidade ou imaginação?

Uma simples fotografia pode fazer com que sintamos alegria, raiva ou tristeza. A música também afeta as nossas emoções. As palavras, mesmo na página impressa, influenciam nossos pensamentos, sentimentos e ações. Juntando isto tudo, imagine o poder que há na combinação de imagens, música e palavras...
A televisão, o computador e mesmo os jogos podem ser uma poderosa ferramenta de ensino. Com eles conhecemos coisas de que não teríamos acesso; aprofundamos conceitos pesquisando no mundo virtual; viajamos para regiões as mais variadas possíveis, das selvas tropicais ao frio intenso; entendemos melhor o meio que nos cerca, a vida dos animais e sua contribuição para o equilíbrio do planeta; interagimos com outras pessoas, conhecendo seus valores, sua cultura e a sociedade em que vivem; penetramos no interior de nosso organismo, descobrindo a maravilha da criação que é o nosso próprio corpo; sondamos o Universo, as estrelas e as muitas moradas da casa do Pai; vemos as notícias no mesmo instante em que estão acontecendo.


Mas, então por que tanta preocupação? Porque as pessoas gastam muito tempo com a TV, computador ou com os games. Para você ter uma idéia, se ficarmos quatro horas por dia vendo TV, quando chegarmos aos 60 anos teremos gasto dez anos sentados, muitas vezes isolados, em frente a um equipamento destes. E, embora você tenha muitas coisas de que vale a pena ver, você definitivamente está abrindo mão de outras ocupações, tarefas, estudo e convivência com a família e com os amigos.


Além disso, muitas coisas que escolhemos para ver ou interagir não são legais ou educativas. A facilidade de acesso que veio com a internet, os inúmeros canais da TV a cabo, a variedade de informação disponível nos dá opções nem sempre desejáveis. Sofremos influência e passamos a aceitar como um padrão social. Acabamos nos habituando com certas atitudes que vão nos confundindo e nos levando a uma menor empatia com comportamentos menos chamativos ou 'aqueles de moral evangélica.



Encantados com o que nos é oferecido, perdemos contato com nossa própria realidade, optando pela companhia de personagens de novelas, aceitando como moda e padrão de beleza coisas que não servem para mim, fingindo adaptar-me a idéias avançadas passando por cima de meus valores, perdendo a capacidade de selecionar aquilo que me convém e considero adequado. Será que aquilo que escolho para ver influencia a minha maneira de pensar da forma que eu quero?

Para que seu grupo consiga perceber melhor a influência que sofremos destes programas ou jogos, cite algumas frases que caíram no uso popular ditas por personagens de novela, cante com eles jingles de anúncios da TV que marcaram um momento, lembre de algum comportamento excessivo do galã tomado como normal ou um apelido dado a determinada pessoa que passou a ser usado.
Aqueles que puderem contribuir com esta parte, favor deixar exemplos nos comentários. Obrigado.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Que brilhe a vossa luz


Porque temos maior estima ao que brilha e encanta aos olhos do que o que toca ao coração?









quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sonhos e desejos


Muitas vezes ficamos desanimados com nossos próprios sonhos e não percebemos que somos nós mesmos que, ao buscar na vida material a razão de nossa felicidade, estamos esquecendo de buscar a verdadeira propriedade. Jesus em nenhum momento menospreza a prosperidade, que é um direito do homem, mas Ele quis nos alertar dos excessos e supérfluos cometidos através do dinheiro, reconhecendo na fortuna algo difícil de lidar pelo nível de evolução espiritual que nos encontramos.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Não sou mais criança!

Você talvez se irrite com certas regras por achar que está sendo tratado como criança. Por outro lado, seus pais tem um ponto de vista diferente e acham que precisam estipular certas regras sobre o que você pode ou não fazer. Como resolver isto?







As regras incluem exigências sobre deveres de casa, tarefas domésticas, hora de voltar para casa, restrições sobre o uso do telefone, computador ou da tv. Estas regras podem também controlar a sua escolha de amigos e o tipo de programa que é permitido fazer. Provavelmente você tem amigos que podem chegar em casa a qualquer hora, vestir a roupa que querem, mesmo que pareça inadequada, ou seja, não se submetem as regras e são livres. E com isso, você se sente tentado a sair escondido, mentir ou mesmo desobedecer e fazer o que bem entende.


Em vez de invejar ou comparar o que os outros podem fazer e, com isso, se afastar cada vez mais de seus pais, perceba a preocupação deles por você. Cada regra é, na verdade, uma prova de que eles se importam, e muito, com sua segurança e bem-estar. Ao invés de ficar valorizando o problema, porque você não muda um pouco a sua maneira de ver e agir?


Vale a pena tentar, por exemplo:
- ser honesto e perceber o grau de sua responsabilidade e participação nas regras que surgiram entre você e seus pais
- entender o ponto de vista de seus pais e sugerir uma alternativa
viável
- falar com mais carinho, ao invés de xingar, gritar, ficar emburrado, o que pode resultar em um sermão e novas regras
- aumentar a confiança que seus pais tem em você
- ser coerente e saber que está pedindo algo que seja possível
- compensar determinados atos por outros benéficos para todos



Somos espíritos em crescimento e aperfeiçoamento constante. Devemos sempre nos lembrar de que o maior objetivo da reencarnação é melhorar os relacionamentos, sabermos conviver uns com os outros, respeitando-nos e dando o melhor de nós para que esta convivência seja um somatório de bons sentimentos. Em nossa família, temos a oportunidade de exercitar isto diariamente, nesta troca de ensinos e experiências.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

As camadas que circundam a Terra






Quanto mais próxima do planeta, mais densa e escura é a camada que a compõe. Devido a natureza da maioria dos espíritos que encarnam em nosso planeta, esta área é também a mais povoada. A medida que vai se afastando, torna-se mais etérea, mais sutil, mais clara.

Nós e o Planeta Terra




Encarnamos neste planeta por uma questão de sintonia. Nosso corpo material e espiritual está adequado ao meio que lhe cumpre viver.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Céu e Inferno: será que é assim?


A maioria de nós ainda pensa em Céu e Inferno como duas áreas distintas para recompensa e punição. Converse com o seu grupo e peça depoimentos de como eles imaginam o mundo espiritual. Ajude-os, conduzindo com perguntas, como:
- de onde eu acho que vim e para onde eu vou?
- de que matéria será feito estes lugares?
- o céu é o lugar do descanso eterno e o inferno o do sofrimento?
- que ações me conduzem para uma ou outra área?
- quem decide para onde iremos?
- estarei preso a um desses lugares para sempre?

Para um segundo momento, converse sobre o que a Doutrina dos Espíritos fala sobre estas questões. Apoie sua aula no Livro dos Espíritos, no capítulo I da 2ª parte e no capítulo II da 4ª parte, principalmente. Conduza suas explicações e esclarecimento de modo que eles possam perceber a justiça de nossos destinos, a possibilidade de crescimento e mudança com a Lei de Progresso. Fale um pouco sobre a ocupação a que todos estamos sujeitos, mesmo enquanto espíritos desencarnados, pois todo o tempo é revertido para nosso aperfeiçoamento.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Não são só palavras





" A boca fala do que o coração está cheio." Jesus em Lc 6:45.
Nossas palavras refletem o tipo de pessoa que somos.

Sem dúvida o costume de falar palavrão é bastante comum. E já que tanta gente usa linguagem obscena -o que parece ser aceitável para adultos, mas não para jovens- como perceber que isto é um problema? Entende-se aqui o palavrão na mesma abrangência de que Jesus falou ao citar escândalos e adultério. Não é apenas o ato em si, mas os sentimentos, pensamentos e vibrações que acompanham o ato. Pode ser uma fofoca, uma acusação, um apelido que damos ao outro, uma intriga. Todo mau pensamento é reflexo de uma inferioridade ainda presente em nós.
Faça a pergunta ao grupo: Por que agimos assim?
- expressamos raiva ou frustração
- queremos chamar atenção
- queremos ser aceitos pelos outros
- gosto de dar a impressão de que sou "durão"
- é um modo de desafiar a autoridade de alguém (pais, professores, irmãos mais velhos)

Que desculpa você dá para continuar agindo assim?
- todo mundo fala
- meus pais falam
- a mídia está cheia dessas situações
- até nas novelas (filmes, seriados) eles falam
- não é nada demais, são só palavras
- e daí, hein?

Seu modo de falar causa um impacto maior nos outros do que sua aparência. A primeira impressão que as pessoas têm de nós logo muda quando começamos a falar. Experimente fazer uma representação com seu grupo, onde uma pessoa bem vestida impressiona pelas boas roupas, mas quando começa a falar é ríspido, rude e grosseiro. Faça a mesma experiência ao contrário, desta vez um maltrapilho tem a doçura e a afabilidade que só os humildes de coração conseguem.
Muitas vezes isto pode determinar que tipos de pessoas vão querer sua amizade, se você vai ser ou não contratado para determinado emprego, o grau de respeito que os outros terão por você. Você nunca vai saber quantas vezes perdeu a oportunidade de fazer um novo amigo, afastou ou perdeu o respeito de alguém por usar linguagem obscena, achando que não há nada demais nisso.





Imagine que você tenha dado uma camisa a um amigo. Como você se sentiria se o visse usando o presente como pano de chão ou tapete para limpar os pés? Da mesma forma, devemos usar nossa fala para o que de melhor ela é destinada, respeitando desta forma, sua verdadeira função.