terça-feira, 29 de abril de 2008

Não Falo, Não Vejo e Não Ouço









Afinal, como encaramos a vida?

Falo, Vejo e Ouço









Como encaramos a vida?

Conte VOCÊ esta história ...

Distribua papel e lápis e deixe a imaginação das crianças contar esta história! Os desenhos já falam por eles mesmos, mas cada quadro lhe dará inúmeras interpretações, onde cabe a você explorar e aprofundar o que for trazido. Você pode montar como uma história em quadrinhos em um cartaz único, um quadro abaixo do outro ou você pode montar em folhas individuais para que eles escrevam nos quadros correspondentes. Se você não puder fazer cópias destes desenhos ou não quiser usá-los, monte com fotos de revistas uma sequência de imagens que podem levar ao grupo 'a criação de uma história. Ao final, você pode juntar as histórias criando uma história única, buscando novos elementos, novas visões e aprofundamento doutrinário.







terça-feira, 15 de abril de 2008

Carregar sua própria cruz


Dois animais andavam por uma estrada e cada um era responsável por uma grande carga.
Um deles vinha cansado, indignado com o peso que tinha que carregar. Suava e reclamava o tempo todo. Não aceitava seu trabalho e pensava ser um injustiçado.
O segundo animal vinha em paz consigo, cumprindo suas metas, feliz por se sentir útil.

Ao se encontrarem pelo meio do caminho, o segundo animal, observando que o companheiro estava tranquilo, pensou: " A carga deste burro deve ser fácil de levar. Vou dar um jeito de trocar a minha com a dele." E começou a reclamar, a chorar, a dizer que estava cansado, que não aguentaria dar nem mais um passo, que não era justo, quem conseguiria levar aquilo, porque logo ele, etc,etc, blá, blá, blá. O primeiro animal, compadecido com o sofrimento alheio ...


... troca de carga com o outro, satisfeito por promover alívio a tão infeliz burrico.


Após a troca, percebendo que o outro está sentindo o peso de sua carga, que este carrega por compaixão e amizade, fala todo cheio de si: " Eu não te disse? Agora aguenta! Ha!Ha! Eu estou leve e posso ir trotando!"

Neste momento, o caminho é cortado por um rio que os dois burricos começam a ultrapassar.


Sem entender o que está acontecendo, o peso das cargas se inverte novamente, embora eles não tivessem refeito a troca. O primeiro burro sente seu peso se aliviar, enquanto que o segundo passa a sentir uma carga enorme!





A carga do primeiro burro era de esponjas, que ao se molharem, tornaram-se extremamente pesadas.
A carga do segundo burro era de sal, que ao se molhar, se desfez.


A justiça de Deus atua com sabedoria e, mesmo quando tentamos burlá-las, ela encontra um jeito de chegar aos responsáveis, chamando-os 'a corrigir as consequências de suas faltas.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Leilão

OBJETIVO: conversar sobre virtudes, valores de comportamento e necessidades de cada um.

MATERIAL: retângulos de papel e lápis.

COMO APLICAR: Se for possível, arrume sua sala com as carteiras em roda para que todos possam circular pelo meio. Distribua três filipetas de papel para cada aluno e peça que escrevam três virtudes ou valores que gostariam de negociar. Esses valores podem ser o que eles têm já conquistado e querem dividir ou valores que eles ainda não possuem e vão tentar adquirir. Peça que façam as apresentações das três virtudes escolhidas para que se possa falar um pouco sobra cada uma delas e todos tomarem conhecimento do que será leiloado. Em seguida, todos levantarão e colocarão os papéis em cima da carteira ou cadeira em que sentam e começarão a circular pela sala para ler os papéis de todos. O leilão se inicia através da troca de filipetas. Os valores mais desejados deverão ser trocados por um número maior de outras filipetas. Estabeleça os critérios, como quem inicia, quantos valores podem ser negociados por vez, o tempo do leilão.
Ao final, converse sobre os valores e virtudes que despertaram mais interesse e foram mais disputados, quais as dificuldades, as descobertas, sentimentos despertados, os valores desprezados.

Você decide o valor

OBJETIVO: refletir sobre questões importantes e necessárias como o valor do dinheiro, o discernimento necessário para seu uso, o desprendimento da posse, as decisões que envolvem seu uso e suas consequências.

MATERIAL:
notas de dinheiro de papel ( aquelas compradas em papelaria ) ou fichas coloridas em que você determina o valor de cada cor ou papéis coloridos recortados em retângulos onde cada tamanho de significa um valor.

COMO APLICAR: Divida sua turma em pequenos grupos de igual número. Distribua as notas dando somas iguais a cada grupo. A missão de cada grupo é dar um destino ao dinheiro. Será muito importante a discussão e a socialização dentro de cada grupo, onde todos opinam, sugerindo, ponderando e refletindo sobre as razões das suas escolhas. Você pode dar algumas sugestões:
- uma entidade social, como um asilo, um orfanato, onde eles vão estipular o montante a ser doado ou se comprarão materiais necessários ao uso diário, como alimentos, fraldas;
- a criação de uma empresa em que eles são os sócios e o dinheiro se destina 'a computadores, móveis, telefone;
- uma ong que defende os interesses dos animais;
- a comunidade onde vivem;
- a uma campanha de arrecadação de alimentos
Ao final, converse com o grupo sobre as dificuldades encontradas, que relação há com a vida deles, como é poder decidir o destino e o uso do dinheiro, que sentimentos foram despertados, se as decisões foram em sua maioria, para benefício próprio ou para os outros.

Valor

OBJETIVO: conversar sobre o valor do dinheiro, o que fazemos dele, se a grandeza do homem está em ter ou não ter bens, como se adquire o dinheiro, como podemos ser responsáveis pelo o que podemos fazer com o dinheiro, qual é a verdadeira riqueza de bens.

MATERIAL: notas de dinheiro de papel ( aquelas compradas em papelaria ) ou fichas coloridas em que você determina o valor de cada cor ou papéis coloridos recortados em retângulos onde cada tamanho de significa um valor

COMO APLICAR: cada aluno recebe um mesmo número de notas, representando uma mesma soma. Deixe que eles manipulem as notas, contem o quanto tem nas mãos e, em seguida, peça que eles pensem o que poderiam fazer com aquele dinheiro e que respondam em voz alta a primeira coisa que vier 'a cabeça. Após a euforia, depois de eles terem dado vazão aos seus sonhos, converse com eles sobre a responsabilidade de se ter dinheiro, do consumismo desenfreado em nossa sociedade, o papel da mídia, das novelas, das revistas estabelecendo padrões que não são para todos, da necessidade de se planejar, lembrando que as pessoas contraem dívidas e não sabem como saldá-las, as nossas reais necessidades e o supérfluo.
Lembre ao grupo como Jesus agia em relação 'a posse. Fale sobre o Óbulo da Viúva, sobre Lázaro e o Rico, a parábola do Mau Rico,
a parábola dos Talentos, que são variados exemplos que se complementam e dão uma noção da verdadeira noção de riqueza.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

De volta


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OBJETIVO: falar da reencarnação e a importância da família.

MATERIAL: o desenho

COMO APLICAR: você deve apoiar sua aula no Livro dos Espíritos para aprofundar e esclarecer cada situação mencionada na história.
O desenho ilustra várias encarnações de dois espíritos. Inicia-se há muito tempo atrás, na época das batalhas de corpo-a-corpo, lutas sangrentas, onde o seu término era determinado pela morte do opositor. Você pode iniciar a primeira encarnação com a história de Davi, do Antigo Testamento. Davi e Urias se encontram pela primeira neste período. Motivado pela cobiça, Davi manda Urias, um de seus melhores oficiais, para a frente de batalha e o mata. Quando Urias chega ao plano espiritual e toma conhecimento do verdadeiro motivo de sua morte, que é Davi se casar com sua esposa Betsabá, uma corrente de ódio e vingança se estabelece. Motivado para uma nova reencarnação, a justiça divina permite que os dois espíritos se encontrem novamente. Já em novos corpos, ligados por correntes invisíveis, os dois se encontram numa nova oportunidade de refazerem sua história, mas prevalece o sentimento mesquinho e endurecido de ódio e, com isso, eles acabam se matando um ao outro. Os séculos passam, os anos se sucedem e diversas oportunidades de reencontro são oferecidas, acompanhadas de perto por seus Mentores, mas eles falham sucessivamente. Em um determinado momento, os Mentores propõem que eles reencarnem como irmãos e solicitam 'aquele espírito Betsabá, que um dia foi o motivador do início da discórdia entre os dois, para ser uma futura mamãe. Em desdobramento durante o sono, Betsabá, seu próprio Mentor e os dois Mentores acertam tudo de comum acordo. Tempos dois, uma família é estabelecida, onde dois irmãos estão em constante atrito. Favorecidos todos pelo esquecimento do passado, ali está a grande oportunidade de se criar uma corrente formada pelo perdão e pelo amor.