E continua: "Conversa comigo, você que está tenso e apreensivo. Desabafe. Eu estou te escutando. Aprende com minha experiência. Veja como sou sereno, mantendo-me imperturbável em minhas convicções, mas não insensível. Compassivo, mas não conivente. Amando e instruindo sobre como devemos nos relacionar-mos, e desta forma,compreendendo o verdadeiro sentido da existência, o de convivermos em paz... pois a minha moral é simples e fácil, basta você querer e, assim, você se sentirá em harmonia e esclarecido permanentemente".
Ao longo da vida vamos guardando coisas desnecessárias, priorizando valores equivocados, dispensando virtudes e acumulando vícios, tomando decisões nem sempre de acordo com nossas convicções e, desta forma, sentindo-nos cada vez mais pesados, tensos e angustiados. O preço que o mundo nos cobra é alto, pois colocamos nossa felicidadae nas coisas e não em nós. Cansamos rapidamente do que já conquistamos e queremos algo novo. Estamos sempre cobrando algo melhor ou, pelo menos, igual ao do vizinho. Trocamos de amigo, de escola, de carro, de apartamento, de cidade, pensando que, assim, finalmente, nos sentiremos melhor. E passa a novidade e continuamos a trocar, o que torna o nosso fardo pesado...
Nosso fardo será representado por uma bolsa ou sacola.
Pegamos uma folha A3, dividimos ao meio, grampeamos as laterais, furamos no alto da abertura e colocamos uma alça.
Ao longo da vida vamos guardando coisas desnecessárias, priorizando valores equivocados, dispensando virtudes e acumulando vícios, tomando decisões nem sempre de acordo com nossas convicções e, desta forma, sentindo-nos cada vez mais pesados, tensos e angustiados. O preço que o mundo nos cobra é alto, pois colocamos nossa felicidadae nas coisas e não em nós. Cansamos rapidamente do que já conquistamos e queremos algo novo. Estamos sempre cobrando algo melhor ou, pelo menos, igual ao do vizinho. Trocamos de amigo, de escola, de carro, de apartamento, de cidade, pensando que, assim, finalmente, nos sentiremos melhor. E passa a novidade e continuamos a trocar, o que torna o nosso fardo pesado...
Nosso fardo será representado por uma bolsa ou sacola.
Pegamos uma folha A3, dividimos ao meio, grampeamos as laterais, furamos no alto da abertura e colocamos uma alça.
Cada aluno tem sua sacola pessoal e irá colocar lá dentro coisas de sua escolha.
Foram espalhadas diversas páginas de revistas.
Algumas páginas traziam objetos como jóias, maquiagem, carro, bebidas, perfumes, roupas, dinheiro, barcos, casas, laptop, celular, iphone.
Outras páginas traziam cenas e imagens que representavam calma, família, paz, tranquilidade, solidariedade, realização, felicidade, harmonia.
Fizemos um círculo na sala e as páginas de revistas foram colocadas todas juntas e misturadas no chão. Eram mais de 50 folhas espalhadas no centro do círculo, dando uma possibilidade enorme de escolha.
O convite foi feito: Vamos escolher o que colocar em nossa sacola?
Neste primeiro momento, cada criança escolheu três imagens entre as dispostas no chão e colocou em sua própria sacola. Seguindo a mesma ordem, cada um pegou duas páginas de revista, somando agora, cinco páginas de revista em suas sacolas. A partir deste momento, após cada criança ter cinco folhas cada, as opções de imagens que restam nem sempre são as que elas escolheriam de fato. Em seguida, mais três imagens foram escolhidas por cada criança.
Pronto. Cada criança tem em sua sacola oito páginas de revista.
Cada um experimentou o peso de sua sacola. De posse de seus oito ítens, peça que cada um olhe para o que tem em suas sacolas.
Então,
- que critério foi usado?
- quais foram as imagens preferidas?
- houve reflexão para a escolha? foi por impulso?
- houve preocupação com quantidade ou com qualidade?
- sobraram mais figuras com bens materiais? ou não?
Nesta segunda parte da aula, as crianças vão aprender o desapego. Diversas situações serão apresentadas e eles terão que abrir mão de alguns ítens da sua sacola. Perceba a resistência que eles terão.
1ª situação: um ladrão apareceu e levou um ítem de cada um. O que eles entregam ao ladrão?
2ª situação: você gosta tanto daquela coisa que escondeu debaixo da cama. Ao se passarem 10 anos, quando você vai pegar, a traça roeu ou o ferrugem corroeu. O que foi escondido debaixo da cama?
3ª situação: um amigo está passando necessidade e você precisa oferecer duas coisas para ele. O que eles escolhem?
(cada um agora tem quatro ítens na sacola)
4ª situação: você vai dar de presente um dos seus ítens a alguém da sala e receber um ítem de outra criança de presente.
(é uma troca, mas eles experimentam ceder, para depois receber algo em troca)
5ª situação: você vai se mudar e tem que deixar duas coisas para trás.
(cada um agora tem dois ítens na sacola)
6ª situação: Jesus faz o convite: Vem! o que você tem para segui-lo?
7ª situação: você vai desencarnar, o que resta em sua sacola?
Nesta duas últimas situações, muitos perceberam que não tinham nada de importante. Apenas peso e preocupação em manter suas coisas.
Aos que guardaram jóias, carros, dinheiro até o final, foi feita a reflexão: Jesus não tinha ouro, meio de locomoção, dinheiro para custear suas viagens e, mesmo assim, realizou a sua tarefa. Não ter coisas não foi impedimento para que ele não realizasse o que veio fazer. Da mesma forma, desencarnados, para onde vou levar meu ouro, meu carro ou meu dinheiro? para que servem no mundo espiritual?
Num grupo de 23 crianças, apenas duas tinham imagens que não representavam coisas.
Pronto. Cada criança tem em sua sacola oito páginas de revista.
Cada um experimentou o peso de sua sacola. De posse de seus oito ítens, peça que cada um olhe para o que tem em suas sacolas.
Então,
- que critério foi usado?
- quais foram as imagens preferidas?
- houve reflexão para a escolha? foi por impulso?
- houve preocupação com quantidade ou com qualidade?
- sobraram mais figuras com bens materiais? ou não?
Nesta segunda parte da aula, as crianças vão aprender o desapego. Diversas situações serão apresentadas e eles terão que abrir mão de alguns ítens da sua sacola. Perceba a resistência que eles terão.
1ª situação: um ladrão apareceu e levou um ítem de cada um. O que eles entregam ao ladrão?
2ª situação: você gosta tanto daquela coisa que escondeu debaixo da cama. Ao se passarem 10 anos, quando você vai pegar, a traça roeu ou o ferrugem corroeu. O que foi escondido debaixo da cama?
3ª situação: um amigo está passando necessidade e você precisa oferecer duas coisas para ele. O que eles escolhem?
(cada um agora tem quatro ítens na sacola)
4ª situação: você vai dar de presente um dos seus ítens a alguém da sala e receber um ítem de outra criança de presente.
(é uma troca, mas eles experimentam ceder, para depois receber algo em troca)
5ª situação: você vai se mudar e tem que deixar duas coisas para trás.
(cada um agora tem dois ítens na sacola)
6ª situação: Jesus faz o convite: Vem! o que você tem para segui-lo?
7ª situação: você vai desencarnar, o que resta em sua sacola?
Nesta duas últimas situações, muitos perceberam que não tinham nada de importante. Apenas peso e preocupação em manter suas coisas.
Aos que guardaram jóias, carros, dinheiro até o final, foi feita a reflexão: Jesus não tinha ouro, meio de locomoção, dinheiro para custear suas viagens e, mesmo assim, realizou a sua tarefa. Não ter coisas não foi impedimento para que ele não realizasse o que veio fazer. Da mesma forma, desencarnados, para onde vou levar meu ouro, meu carro ou meu dinheiro? para que servem no mundo espiritual?
Num grupo de 23 crianças, apenas duas tinham imagens que não representavam coisas.
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