sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Doutrina dos Espíritos

Como funciona? é uma questão científica
Porque fizeram isso? é uma questão filosófica
Para que serve? é uma questão moral (religiosa)
A ciência e a filosofia realizam o trabalho da experimentação e do raciocínio; a religião edifica e ilumina os sentimentos, onde suas exteriorizações são sempre o amor nas suas expressões mais sublimes.
Ciência + Filosofia = sabedoria
Religião = amor
Ciência + Filosofia + Religião = entendimento ético e fraternal

É a ciência nova que traz aos homens, por meio de provas, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo. Trazida pelos próprios espíritos, não tem nacionalidade e não parte de nenhum culto existente, nenhuma classe social o impõe, levando os homens 'a fraternidade.
Nada ensina ao contrário do que trouxe Jesus, mas desenvolve, completa e explica em termos claros e para toda a gente, o que foi dito de forma alegórica. Sem a Boa Nova, a Doutrina dos Espíritos provavelmente seria apenas objeto de discussões e experimentações. Associada 'a Doutrina de Jesus, faz a transformação no interior do homem e, consequentemente, nas relações.
A morte perde o caráter aterrador, como até então entendíamos: é um renascimento. Ela não nos muda em quase nada. É lentamente, na sequência de numerosas existências, que nos libertamos de nossas paixões e fraquezas. Com a reencarnação, temos um Deus que perdoa sem tirar ao culpado o mérito da remissão de seus próprios erros, um Deus que concede tantas oportunidades quantas forem necessárias para reparar sua ação fora da lei. Não foram os espíritas que inventaram a reencarnação. Este ensino vem de povos antigos e remotíssimas doutrinas. Ao Espiritismo coube estudá-la, sistematizá-la, apresentando como um único meio de crermos num Pai justo e bom, que dá a cada um segundo as suas obras.
O Espiritismo é a alavanca com que Deus se utiliza para fazer com que a humanidade avance através do conhecimento da Lei de Progresso, atraindo para os verdadeiros princípios da sua Lei, consolando pela fé, dando uma causa justa aos que sofrem e um fim útil 'as dores, mostrando que os sofrimentos podem estar relacionados a existências anteriores.
Com este conhecimento, o homem faz por convicção aquilo que só fazia por dever.
O orgulhoso aprende a ser humilde.
O egoísta esforça-se para ser generoso.
O preguiçoso passa a ser útil.
O rico ampara o pobre.
O pobre vence a aflição.
O ladrão não cobiça os bens do outro.
O hipócrita busca ser leal.
O guloso divide sua mesa.
O fútil valoriza as coisas mais nobres.
O raivoso aprende o que é paz.
O vingativo dá a outra face.
O intolerante adquire a paciência.
O próximo eu chamo de irmão.

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